A religião de origem africana
Perto de onde moro existe uma agência bancária. O gerente dela tem um
problema peculiar e bastante comum nos centros urbanos. No período da
noite, de quase todas as sextas-feiras, seguidores de religião
afro-brasileira depositam pratos de comida nas áreas externas, no lado
que fica próximo de uma encruzilhada de ruas, no gramado de um jardim da
instituição. A prática é o famoso despacho, mais comumente conhecido
como macumba.
O gerente do banco tomou uma atitude diplomática para resolver esta
situação. Contratou uma empresa de paisagismo e pediu que plantasse, por
toda a área em que os “macumbeiros” acostumaram-se a usar, algumas
plantas espinhosas. Então, há seis meses, na medida em que a
nova vegetação cresce e ganha formas pelas mãos e tesoura do paisagista,
a agência bancária ganha vista mais apreciável aos que passam diante
dela e na mesma proporção as oferendas religiosas pararam de ser postas
naquele local. Obviedade: espinhos arranham e ninguém gosta de ser
arranhado.
Alguns moradores da rua se sentiam indignados com a prática religiosa.
Não é questão de preconceito religioso, a rejeição tem critério
muitíssimo importante, é de autodefesa e defesa da sociedade. Os pratos
de comida expostos assim, ao céu noturno e aberto, provocam a infestação
de ratos. Todos nós sabemos que os roedores são responsáveis pela
proliferação de doenças. Eles transmitem hantavirose, raiva, tifo
murino, leptospirose, peste bubônica, sarnas e micoses. Algumas dessas
moléstias são mortais.
A professora
É dito que no Japão, a figura do imperador recebe reverência de todas as
pessoas da sociedade, mas ele se curva apenas para um segmento dessa
sociedade, os professores. Isso demonstra inteligência, porque os
educadores difundem conhecimento.
Dias atrás, a partir do Diário do Grande ABC a mídia secular, com
repercussão em blogs cristãos, trouxe um caso pitoresco ocorrido na
Escola Estadual Antônio Caputo, situada no bairro Riacho Grande em São
Bernardo do Campo. Um adolescente de quinze anos, cuja família é
praticante do candomblé, o pai Sebastião da Silveira, 64, é sacerdote de
cultos afros, acusa Roseli Tadeu Tavares de Santana, professora de
História, de ser responsável pelo bullying que ele sofre por parte dos
colegas. Segundo o rapaz, as zombarias aconteceram porque ela ora em
sala de aula e incentiva os alunos a orarem também, manifestando assim a
fé cristã. O pai processa o Estado de São Paulo por discriminação
religiosa.
Ora, será que o garoto não é agente provocador do bullying, não teria
ofendido a religião cristã no ambiente escolar em algum momento? Ele
vai à escola vestido de branco, porta colares extravagantes no peito?
Nós sabemos que a fase da adolescência é efusiva.
Líderes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do
Estado de São Paulo) compareceram na escola, reuniram-se com a
diretoria e a professora. Deixaram seu departamento jurídico à
disposição para auxiliar Roseli. A Apeoesp e a Diretoria Regional do
Ensino de São Bernardo concedem apoio afirmando que religião faz parte
do ensino de História.
A Secretaria Estadual da Educação frisa que não fará comentários sobre o assunto até a conclusão da investigação. O prazo da apuração é de um mês, prorrogáveis por mais 30 dias.
A Secretaria Estadual da Educação frisa que não fará comentários sobre o assunto até a conclusão da investigação. O prazo da apuração é de um mês, prorrogáveis por mais 30 dias.
Roseli é moradora do bairro onde situa a unidade escolar em que trabalha
há aproximadamente
cinco anos Como educadora ela recebe elogios pela maioria dos
estudantes, e também tem declarações favoráveis de colegas de profissão.
Ela mantém atividades extracurriculares de combate ao uso de
drogas.
Conclusão
A professora Roseli Tadeu continua a dar aulas na Escola Estadual
Antônio Caputo e o aluno continua suas atividades de aluno naquele
recinto. O Ministério Público abriu uma investigação para apurar as
responsabilidades da professora e da direção da escola. O promotor Jairo
de Lucca informou que, dependendo da providência que a Secretaria da
Educação seguir, abrirá um inquérito contra Roseli.
Em sua única manifestação à imprensa, a educadora disse por telefone que
não reconhece ter cometido erro.
Não convém culpar sumariamente a educadora pelo caso do bullying. Tal ação parece ser orquestrada, uma estratégia mascarada para fazer os cristãos se retraírem.
Não convém culpar sumariamente a educadora pelo caso do bullying. Tal ação parece ser orquestrada, uma estratégia mascarada para fazer os cristãos se retraírem.
A vigilância sanitária deve prestar atenção na situação de distribuição
de oferendas em forma de pratos com alimentos nas grandes metrópoles e
até em áreas rurais. Os
legisladores precisam se debruçar sobre essas práticas religiosas e
definir regras com vista ao bem dos cidadãos brasileiros.
Gente, laicidade não é o Estado ter postura contra a religião. É estar completamente neutro. Portanto, a queixa contra a professora Roseli não tem fundamento e com certeza a família do garoto não se beneficiará financeiramente com este caso.
Gente, laicidade não é o Estado ter postura contra a religião. É estar completamente neutro. Portanto, a queixa contra a professora Roseli não tem fundamento e com certeza a família do garoto não se beneficiará financeiramente com este caso.
E.A.G.
Nenhum comentário:
Postar um comentário